terça-feira, 5 de junho de 2012

Relatório


Nesta unidade de trabalho, como decidimos trabalhar o vazio e o cheio dividimos um espaço em duas partes distintas, uma coberta de fotografias e outra simplesmente branca. Sendo assim, a construção deste projecto passou por várias fases.
A primeira fase do projecto foi encontrar um espaço, fora da escola, que tornasse possível a realização do trabalho. Apesar de termos procurado em variados lugares da cidade, como por exemplo: o Restaurante Rotas, Teatro Micaelense, etc.. acabámos por achar a Casa Descalça o local mais apropriado.
A segunda etapa do trabalho foi fotografar o máximo possível, tendo sempre em atenção os contrastes de quantidade e de cor. Apesar de termos conseguido cerca de quatro mil fotografias, foram apenas seleccionadas duzentas e cinquenta destas.
Posteriormente foi necessário tornar o espaço vazio totalmente branco. Uma vez que a sala continha azul e amarelo à volta das janelas, houve necessidade de cobrir com papel de cenário pintado com tinta plástica branca.
Seguiu-se a impressão de cerca de mil e cem fotografias, que apesar de ser um grande número conseguimos encontrar uma solução. Sendo o custo elevado, pedimos apoios a várias entidades, mas apenas a Papelaria Tal, que nos forneceu papel autocolante transparente, o Crédito Agrícola, que nos ajudou financeiramente com cem euros, e a Antena 1 Açores, que nos convidou para uma entrevista a fim de divulgar o projecto final, aceitaram o apoio.
Numa última fase começamos a montagem. Dada a dimensão do projecto, esta teve inicio uma semana antes da data de inauguração, para que tudo estivesse concluído no dia previsto, visto que um elemento do grupo não se encontrava presente. No geral, com muito esforço, trabalho e dedicação, o resultado final correspondeu às nossas expectativas.
Em retrospectiva, um dos aspectos que deveriam ter sido pensados com mais antecedência é a questão dos pedidos de apoio. Para além disso, se nos fossem concedidas mais apoios financeiros, ou impressões e mais tempo, em vez de cobrir com papel de cenário os detalhes da lareira, janela e das prateleiras, revestia-mos todos os pormenores com fotografias.
No final e à medida que as fotografias foram sendo colocadas no quarto, fomo-nos apercebendo do impacto que estas estavam a ter. Essa percepção de cheio acabou por ser mais significativa do que o esperado, durante a construção assemelhava-se a uma onda que consumia o espaço e que vinha na nossa direcção.
Durante os sete dias de montagem, enfrentamos diversas dificuldades. O principal problema era colocar as fotografias sem danificar a pintura do espaço, desta forma utilizamos fita-cola de pintor. O facto de temos de partilhar a sala com outro artista foi também determinante para o resultado final. Outro obstáculo com que nos deparamos foi a colocação das impressões no tecto, pois para além de ser muito alto não é direito. Um dos aspectos que nos desmotivou, também, foi o facto de a nossa própria escola nos ter negado apoio, o que no nosso entender é absurdo, visto que esta deveria ter sido a primeira a incentivar-nos e apoiar-nos.
Todos os prazos foram cumpridos, tanto os da inauguração, como os da entrega do projecto, cartaz, guia e convite. Tudo isto foi apenas possível dado o esforço de cada uma.
No dia da inauguração foi possível observar reacções muito positivas por parte não só das Descalças, mas também de todas as pessoas que compareceram no evento. As reacções foram de tal modo positivas que nos foi proposto manter a instalação durante mais tempo. Sendo assim, a instalação esteve aberta ao público durante seis dias (29 de Maio a 3 de Junho), em vez de apenas três (29 de Maio a 1 de Junho).

domingo, 3 de junho de 2012

Cem espaços vazios


Inauguração | 29 de Maio







Cartaz, Convite e Guia




Montagem





















Fotografias do espaço











Projecto


Nesta unidade de trabalho foi nos propostos a realização de uma instalação artística. Sendo assim, escolhemos como conceito “ o vazio e o cheio”.
            É curioso, o cheio e vazio são um puro paradoxo, pois na realidade o vazio é mais cheio de conceitos e definições que o próprio cheio. Quando pensamos na palavra “vazio” imaginamos um espaço que não contém nenhum corpo material, mas na verdade pode ser muito mais. Diz-se que uma pessoa se sente vazia no momento em que experiencia sentimentos de angústia, saudade, falta de algo ou até mesmo tristeza profunda. Podemos também chamar uma pessoa de vazia quando se demonstra fútil e apenas preocupada com bens materiais.
Como contraste, a palavra “cheio” remete-nos para um espaço fechado recheado objectos dentro. Num sentido mais metafórico poderíamos pensar também que "cheio" significa alguém que se sente completa e em perfeito bem-estar consigo mesma.
Para conseguir este efeito pretendemos construir um espaço dividido em duas partes, uma parte vazia de sentidos e outra repleta deles. Na parte vazia apenas se encontram as paredes, tecto e chão despidos de cor, sendo portanto brancos. Por oposição, no lado cheio todo o espaço será coberto de fotografias que nos remete para os cinco sentidos. Enquanto que o lado vazio nos dá a sensação de frio e desconforto o lado cheio torna-se mais pequeno e claustrofóbico.

domingo, 6 de maio de 2012

Tilt



Tilt criou a "Panic Room" no hotel Au Vieux Panier em  Marseille, França. Metade do quarto está coberto com graffitis do artista, incluindo a cama, enquanto qe a outra metade é completamente branca. Este é um de cinco quartos dos quais o hotel convidou artistas a re-imaginar e re-desenhar.

sexta-feira, 4 de maio de 2012

Instalações com bicicletas


"Forever Bicycles" é uma instalação de dez metros de altura, feita com 1.200 bicicletas, de autoria do artista chinês Ai Weiwei. A obra de grandes dimensões, de forma abstrata e móvel, é usada para simbolizar o modo como o ambiente social chinês se está transformando.

 


O painel criado pelo artista Niels Bruschke num café de Hamburgo, na Alemanha, usa as rodas da bicicleta como as letras "o", da palavra "good"



Esculturas feitas pelo artista sul-coreano Yeong-Deok Seo mostram o corpo humano composto por correntes e engrenagens de bicicleta


É de 1994 a obra "Four Bicycles (There is Always One Direction)", do artista mexicano Gabriel Orozco. A escultura foi feita em Roterdã, na Holanda, onde o ciclismo é parte da rotina dos moradores, e entre suas interpretações está a ideia de que as bicicletas unidas tornam o conjunto, composto por meios de locomoção, uma forma imóvel -- embora, por não estarem soldadas, as bicicletas possam ser desencaixadas, retornando a sua função original, de mobilidade


A bicicleta do designer Ron Arad tem rodas feitas de ferro, moldadas de forma que se assemelham a uma flor, e não é apenas decorativa: ela pode ser pedalada também. De setembro a outubro de 2011, o objeto ficou exposto no W Hotel, em Londres, e qualquer hóspede podia dar uma voltinha nele





Instalações com guarda chuvas


Arte - Instalações - Instalação com guarda chuvas Instalação em Xangai China
Instalação em Xangai, China
Belíssimas manifestações de artistas plásticos internacionais, fazendo arte de “peso”, com tão quotidianos e frágeis objetos.
Arte - Instalações - Instalação com guarda chuvas OzCollective Abril nº 177 ParisOzCollective: instalação “Abri nº 177″, Paris
O guarda chuva que tão bem serve com ferramenta de trabalho para os equilibristas, transforma-se em matéria prima para arte de primeira.
Arte - Instalações - Instalação com guarda chuvas Átrio em Mumbai ÍndiaÁtrio em Mumbai, Índia
Arte - Instalações - Instalação com guarda chuvas Ingo Maurer Átrio da Semana do Design 2007 MilãoIngo Maurer: Átrio da Semana do Design 2007, Milão
Arte - Instalações - Instalação com guarda chuvas Tazos Savva em Tessalónica, GréciaTazos Savva: instalação em Tessalónica, Grécia
Arte - Instalações - Instalação com guarda chuvas Steven Haulenbeek lustresSteven Haulenbeek
Arte - Instalações - Instalação com guarda chuvas em Melbourne, AustráliaInstalação em Melbourne, Austrália